terça-feira, 14 de setembro de 2010

O texto que eu escrevi no meu blog com a Paula há um tempão atrás:

"Errei pela primeira vez quando me pediu a palavra amor, e eu neguei. Mentindo e blefando no jogo de não conceder poderes excessivos, quando o único jogo acertado seria não jogar: neguei e errei. Todo atento para não errar, errava cada vez mais."

O que vejo aflorar agora ainda não pude explicar. Se um dia o farei não me atrevo a dizer assim como quem finge domar sentimentos que não lhe pertencem - eu não, por não serem meus e nem ao menos seus.
Eu os escolhi e se agora me atormentam não poderia tentar domá-los. Tentativa ilusória e infantil a que vos falo.
Deixarei que transponham meus limites e se mostrem em cada gesto - o coração esmagado no peito salta aos olhos, tira os sentidos das mãos.
E que vai doer eu sei e não corro. Correria por cada estrada em mim construída junto aos passos que dei contigo. Correria destruindo-a e jogando os cacos sobre você. Não haveria mais chuva ou sol em nossa estrada. E ela não seria mais de ninguém.
Não o farei.
Estarei decidida e coberta de certezas pelo que nem sei.
Estarei aqui e ela não mais estará.
À nossa estrada, apenas e na verdade, novos passos.

Um comentário:

  1. é neh o blog que vc abandonou sem um pinto de remorso... deixou o coitadinho lá as traças, e pior ao meu comando! hahahaha

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